Reigns, fora dos ringues desde o ataque de Seth Rollins e Bron Breakker em 21 de abril — episódio marcado pela chocante traição de Paul Heyman na WrestleMania 41 —, é esperado de volta antes do SummerSlam. Seu retorno não apenas reacenderia sua rivalidade com Rollins, mas poderia também sinalizar uma transição de personagem, possivelmente inclinando Reigns para um papel menos dominante e mais estratégico diante da nova dinâmica do elenco.
A instabilidade interna na Bloodline liderada por Solo Sikoa vem se intensificando. A traição de Jacob Fatu no Money in the Bank, aliada à introdução de JC Mateo, criou um vácuo de poder dentro do grupo. Nesse cenário, a possível aliança de Tonga e Loa com Reigns poderia representar não apenas uma correção de rota narrativa, mas também uma tentativa de restaurar a autoridade do “Tribal Chief” como arquiteto original da facção.
Tama Tonga e Tonga Loa, ambos com 42 anos, são veteranos respeitados do circuito internacional e têm histórico de alinhamento com Solo. No entanto, as recentes mudanças nos bastidores e a ausência de uma liderança clara podem levar os irmãos tonganeses a se aliarem ao antigo líder em uma reestruturação da Bloodline. Tal movimento também reavivaria tensões vistas anteriormente na WarGames Match do Survivor Series, quando Reigns e aliados enfrentaram os tonganeses.
Roman Reigns segue com status de atração especial na WWE, aparecendo em compromissos selecionados. Em 2025, ele lutou apenas três vezes, equilibrando sua agenda na empresa com projetos externos. Um deles é sua participação no longa-metragem The Pickup, com estreia marcada para 6 de agosto.
Segundo informações de Dave Meltzer, Reigns continua entre os lutadores mais bem remunerados da companhia, com um salário superior a cinco milhões de dólares anuais, sendo superado apenas por Dwayne “The Rock” Johnson. Meltzer também refutou rumores de que a WWE teria pedido qualquer redução salarial, reforçando o status de Reigns como peça-chave na estratégia da empresa para grandes eventos.