“Durante o circuito de Natal, estava lutando contra você [Priest] em jaulas de aço. Teve uma noite em Boston, você foi ao Calhoun’s, onde o John Cena também estava, e ficou se perguntando onde eu estava. Eu estava no ônibus, praticamente morto”, contou Rhodes, acrescentando que inicialmente pensou se tratar de uma virose, mas logo percebeu que era algo mais sério. “Achei que fosse uma gripe estomacal, mas acabou sendo intoxicação alimentar. Achei que íamos ter que ir ao hospital.”
Mesmo debilitado, Rhodes decidiu não abandonar os compromissos da turnê e viajou até Toronto no dia seguinte. “Cheguei na academia e só conseguia deitar. Estava tremendo. Com febre altíssima”, relatou o lutador, ressaltando o esforço físico e mental necessário para se manter em ação.
Cody também fez questão de elogiar Damian Priest pela parceria e empatia durante os combates, admitindo que teria sido impossível continuar sem sua colaboração.
“Cheguei pra você e disse: ‘Ei, tô meio mal. Tenta não me chutar no estômago, por favor’... Lutamos assim mesmo e continuamos por mais três noites. Eu estava doente o tempo todo, me sentia como um passarinho indefeso. E você cuidou de mim.”
O relato expõe o lado muitas vezes invisível da rotina dos profissionais da WWE — que lidam com agendas extenuantes, alimentação irregular e pouco descanso —, ao mesmo tempo que reforça o respeito mútuo entre performers mesmo em meio à rivalidade dentro do ringue.