Bryan descreveu sua trajetória ao lado de Vince como marcada por altos e baixos, deixando claro que evita aprofundar certos assuntos por envolverem sua família diretamente. Ele revelou ter sentimentos complexos sobre o ex-presidente da WWE, dizendo:
“Parte de tudo o que aconteceu envolve a minha sogra. Tenho pensamentos muito complicados quando se trata de Vince.”
Quando pressionado a opinar se Vince foi um bom patrão, Danielson respondeu com ponderação:
“Como patrão, teve coisas boas e más. Como todos nós. Mas é difícil. Para mim, internamente, é difícil lidar com todo o conceito de Vince McMahon.”
Apesar do tom reservado, Danielson também demonstrou gratidão pelo impacto positivo que Vince teve em sua carreira profissional:
“Claro que estou grato. Há o lado da carreira — e o que ele fez por mim profissionalmente — e considero isso uma coisa separada.”
Ele compartilhou um momento íntimo que guarda com carinho: o abraço que recebeu de Vince McMahon no dia em que seu pai faleceu. Segundo Danielson, foi “o melhor abraço que já recebi”.
O lutador ressaltou que sua maior realização na WWE não foi relacionada a títulos, mas sim à oportunidade de viver daquilo que ama. Ainda assim, ele não ignorou as acusações que agora cercam Vince:
“Ele tratou-me muito bem enquanto pessoa, e isso é difícil de conciliar com o que agora estão a acusá-lo.”
Com honestidade e maturidade, Bryan Danielson expôs os dilemas que vive ao tentar conciliar o homem que o ajudou profissionalmente com as denúncias graves que hoje envolvem esse mesmo homem. Sua fala é um reflexo direto da complexidade humana, onde o reconhecimento do bem vivido não anula a consciência do mal denunciado.